quinta-feira, 1 de abril de 2010

A PROCURA DA FELICIDADE

Felicidade é uma palavra que parece agradar a todos e de valor indispensável. As escolhas da vida humana são questionadas a todos os momentos, e mesmo assim, o que se espera é sempre ser feliz. Se as pessoas forem questionadas sobre o que é felicidade, certamente responderão que é “um estado de espírito” ou “é estar com quem se gosta” ou “viver em um paraíso”, ou ainda “ter muito dinheiro”. Ter uma vida plena é então o objetivo de todas as pessoas. Desta forma, felicidade seria uma espécie de bem estar mental e intelectual, ou apenas a satisfação financeira? Enquanto para muitos, vida plena é a satisfação financeira, para outros felicidade é satisfação intelectual.
Os seres humanos aprendem a resolver cálculos, a resolver problemas teóricos e práticos, a manejar instrumentos, a escrever corretamente, aprendem os conhecimentos históricos, mas na prática não sabem traduzir tudo isso em sabedoria, em saber viver bem, então pensam: “para que tudo isso tem sentido?” Será que é possível aprender a ser feliz? Assim, passam a vida procurando encontrar a felicidade.
O senso comum da nossa sociedade procura encontrar as respostas para os diferentes questionamentos e a utilidade das coisas, considerando que tudo o que tem utilidade é o que traz o prestígio, poder, fama e riqueza. Mas, os sábios filósofos definiam que o conhecimento é a medida de toda a felicidade humana. Que quem encontra a sabedoria, também encontra a felicidade, e não se deixa guiar por ensinamentos falsos.
Sócrates, conhecido como o marco divisor da história da filosofia, desenvolveu o saber em praças públicas, conversando com os jovens e sempre dando demonstrações de que era preciso unir a vida concreta ao pensamento. Dizia ele, ser necessário unir o saber ao fazer, a consciência intelectual à consciência prática ou moral. O autoconhecimento era pra ele, é um dos pontos fundamentais para alcançar a sabedoria, por isso fazia uso da célebre frase “Conheça-te a ti mesmo”. Sua filosofia se desenvolvia a partir de diálogos críticos com seus interlocutores, que foram divididos em dois momentos a ironia e a maiêutica. A ironia leva o interlocutor a confessar suas próprias contradições e ignorância e a maiêutica ajuda o interlocutor a conceber suas próprias idéias. Desta forma, segundo Sócrates, “o conhecimento transforma”. O conhecimento conduz a felicidade, a superação de todas as paixões, conduz então ao discernimento.
“Em poucas palavras, o ensinamento ético de Sócrates reside no conhecimento e na felicidade”1. Sócrates acreditava que o conhecimento é capaz de conduzir uma pessoa a felicidade pura e a um mundo sem injustiças, pois, “o conhecimento transforma e não erra. Quem sabe o que é justiça jamais cometerá uma injustiça”. E ele ainda completa dizendo que “só se comete injustiças por ignorância”.
A contribuição de Sócrates consiste então em procurar a felicidade por meio do conhecimento, uma vez que o conhecimento é a base do agir ético e, segundo ele “só erra quem desconhece, de modo que a ignorância é o maior dos males”. E para encontrar o conhecimento verdadeiro é preciso erradicar a ignorância, os enganos e desenganos dos seres humanos, é preciso por meio da educação que se reafirma o compromisso com as verdades, buscando a virtude, pois onde esta a virtude esta a felicidade.
Aristóteles, filósofo posterior a Sócrates e discípulo de Platão, define o homem como um ser racional e considera atividade racional, o ato de pensar, como a essência da natureza humana. E como, para ele
“... o que é próprio de cada coisa é, por natureza, o que há de melhor e de aprazível para ela (...) para o homem a vida conforme a razão é a melhor e a mais aprazível, já que a razão, mais que qualquer outra coisa, é o homem. Donde se conclui que essa vida é também a mais feliz”2.
Para ser feliz, portanto, o homem deve viver de acordo com a sua essência, isto é, de acordo com sua razão, a sua consciência reflexiva. E orientando os atos para uma conduta ética, pois a razão humana conduz o homem à prática da virtude. E a prática da virtude para Aristóteles, é representada pelo meio-termo, a justa medida de equilíbrio entre o excesso e a falta de um atributo qualquer. Felicidade para Aristóteles é a busca de uma vida boa e digna. Uma vida repleta de virtude, é uma vida repleta de razão, de ações retas que conduzem ao discernimento. Mas, segundo Aristóteles a felicidade de um ser humano depende da felicidade de todo um grupo, pois, felicidade é um bem supremo, é o bem viver, o bem agir, e todo bem, só passa a ser realmente um bem se na cabeça de quem o executa assim se constrói.
Então para Aristóteles, a eudaimonia, é fundamentada na ética da política, dos costumes e das leis, em busca do bem comum de toda a sociedade, em busca da felicidade. A eudamonia só será conquistada a partir da mudança dos hábitos e das virtudes. A partir do momento que todos são felizes na vida de prazeres, na vida política, e na vida contemplativa, todos serão felizes. E a para a busca da felicidade é necessário trilhar os caminhos dessas diferentes vidas, conquistando o conhecimento pelo ensinamento da técnica. Pois já dizia ele “quem é virtuoso é sábio”. E, a partir do momento que um homem é capaz de discernir o que é o bem e o mal, ele é um homem virtuoso, e se ele é um homem virtuoso, ele favorece o bem viver coletivo em sociedade.
Já na concepção de Epicuro, a felicidade é decorrência do prazer; de um prazer que nasce da saúde do corpo e da serenidade do espírito. Este estado de alma é atingido segundo seus ensinos pelo conhecimento e controle dos desejos, dentre outras posturas diante da vida. Felicidade para ele é proporcionada pelo equilíbrio, ou seja, a ataraxia, que concilia a dor e o prazer.
Considerando que, dentre os desejos há os que são naturais e os que são inúteis; dentre os naturais, há uns que são necessários e outros, apenas naturais; dentre os necessários, há alguns que são fundamentais para a felicidade, outros, para o bem-estar corporal, outros, ainda, para a própria vida. E o conhecimento seguro dos desejos leva a direcionar toda escolha e toda recusa para a saúde do corpo e para a serenidade do espírito, visto que esta é a finalidade da vida feliz. Em razão desse fim praticamos todas as nossas ações, para nos afastarmos da dor e do medo. É por essa razão que afirmamos que o prazer é o início e o fim de uma vida feliz.
A doutrina elaborada por Epicuro procura aperfeiçoar o hedonismo, que é a manifestação das sensações, do sentir-se com prazer. Defendia que o bem não era qualquer prazer, mas os prazeres devidamente selecionados, constituindo assim, uma espécie de hierarquia dos saberes. O supremo prazer era para Epicuro era o prazer intelectual, que se obtinha mediante o domínio das paixões pela razão.
Então se conclui que felicidade é um estado de satisfação humana. Mas, para os filósofos gregos a busca da felicidade estava vinculada a procura do bem supremo e da virtude. Aristóteles faz da felicidade ‘a atividade da alma dirigida pela virtude’, isto é, pelo exercício da virtude e não pelo simples fato de possuí-la. Epicuro dizia que “uma vida feliz é impossível sem a sabedoria, a honestidade e a justiça, e estas, por sua vez, são inseparáveis para uma vida feliz”3. Assim, entende-se que é preciso sobre as coisas que nos trazem a felicidade, porque na verdade, se a tendo, temos tudo, e se não a temos, tudo fazemos para possuí-la, ou seja, sempre estamos à procura da felicidade.
Filosofia

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

domingo, 6 de setembro de 2009

Computadores nas escolas

Computadores nas escolas
Até pouco tempo atrás ter computador nas escolas era um privilégio para poucos. Mas hoje, esse privilégio é atribuido a praticamente todas as escolas públicas brasileiras, e nossos alunos tem como se comunicar com o mundo pela internet.
Para tanto, é necessário preparar a comunidade escolar para fazer uso dessa tecnologia de ponta, ao mesmo tempo em que a mesma é disseminada pelo país.
Sem dúvida o computador é a tecnologia que veio para ficar. Entretanto é necessário que pessoas sejam preparadas para tal utilização. Essas pessoas, os professores, precisam ter seus objetivos definidos para tal utilização, não sendo o computador apenas mais uma tecnologia nas escolas, e para que os laborátiorios de informatica nas escolas sejam utilizados de maneira adequada, onde o professor seja o mediador do conhecimento, e os computadores não sejam utilizados como um brinquedo. Mas o que ainda encontramos são muitos professores despreparados, que não possuem um computador em casa.
Essa tecnologia é uma excelente ferramenta para a prática pedagógica escolar, transformando o processo ensino-aprendizagem, tendo esse melhores resultados. O que podemos observar ao utilizar essa nova tecnologia na prática pedagógica é um aluno mais interessado e com atenção mais pressa no processo ensino-aprendizagem. Desta forma, posso concluir que o aluno obtém melhores resultados nas avaliações, tendo como produto final, individuos autônomos, independentes, inteligentes e criativos.
Porém, a introdução de computadores nas escolas não é, nem virá a ser, uma solução para os problemas que afligem a educação. O computador não é um "bicho de sete-cabeças" e não salvará o ensino. Ele pode educar, mas também deseducar dependendo da maneira como será utilizado. Ele não substitui a inteligência e a criatividade que são essenciais aos seres humanos, ela apenas às desenvolve. O professor ainda é a chave essencial no processo ensino-aprendizagem, ocupando o lugar de mediador do conhecimento, mesmo sendo o conhecimento informatizado.

Auto avaliação

Auto avaliação
Este curso do linux é muito importante para nossa prática pedagógica, já que os computadores que dispomos nas escolas contêm esse sothware. Porém tivemos que simplificar ao máximo nossa aprendizagem, pois, o tempo que dispunhamos era muito pouco. Mas, mesmo assim, o que aprendemos foi de excelente qualidade, e nos ajudará muito em nossas aulas.
Penso que me dediquei o quanto pude, na aprendizagem do mesmo. Apenas encontrei certa dificuldade em postar as atividades. Gostei muito da última aula, quando aprendemos a fazer as média diretamente no computador, o que facilitará muito nosso trabalho.

terça-feira, 5 de maio de 2009

A história da escrita

A história da escrita

Desde os primórdios da civilização, a humanidade sente necessidade de registrar os acontecimentos do seu dia-a-dia.
Conhecemos a história de nossos antepassados através de registros deixados por estes, ora por representações pictográficas, ora por meio da escrita ideográfica.
A primeira forma de registro escrito do qual se tem conhecimento é a forma pictográfica, onde as representações eram simplificadas, retratando objetos da realidade através de inscrições nas cavernas; a representação ideográfica que utilizava imagens ou figuras para representar uma idéia – as formas mais conhecidas deste tipo de representação são os hieróglifos egípcios, as escritas sumérias, minóica e chinesa, da qual provém a escrita japonesa; os fenícios inventaram caracteres para representação do som consonantal – características encontradas hoje nas escritas árabe e hebraica; a escrita alfabética foi adaptada da escrita fenícia pelos gregos e posteriormente adaptadas pelos romanos, do qual constitui-se o alfabeto que temos hoje.
Além da forma como se escreve, a direção da escrita também é diversificada de acordo com cada cultura. Temos, então, culturas que escrevem na vertical – de cima para baixo, com direções alternadas, da direita para a esquerda.
A escrita é uma forma de preservar e transmitir a cultura de um povo. Assim a invenção da imprensa é um marco essencial na história das civilizações, pois dá acesso ao povo às informações do que acontece ao seu redor.
Com a escrita surgiram também os livros que podiam ser confeccionados de barro, madeira, metal, osso ou bambu, em lâminas ou placas separadas; ou ainda serem feitos em tecido, papiro, couro, entrecasca de árvores, na forma de dobras e rolos.
Os livros de bambus eram feitos a partir de tiras obtidas através da raspagem da parte interna do caule e postas para secar. As fichas eram furadas nas extremidades e unidas por fios de seda.
Já os livros confeccionados de papiros apareciam em forma de rolos e foi somente com a utilização dos pergaminhos – obtidos através do couro cru esticado – que desenvolveu-se a forma de livro como temos hoje. Por ser um material flexível, o pergaminho podia ser dobrado e costurado, escrito nos dois lados, lixado e lavado para ser reaproveitado, sem que as folhas se desgastassem.
Os primeiros manuscritos foram feios pelos escribas que passavam por um aprendizado básico em escolas e freqüentavam cursos superiores.
Os manuscritos produzidos eram guardados em bibliotecas nos mosteiros ou em outros estabelecimentos eclesiásticos, pois somente a Igreja e os reis tinham acesso.
Esse monopólio perdurou até o surgimento da imprensa, em 1450, na Alemanha, por Gutemberg. Graças ao processo de impressão, diversas pessoas em diferentes locais podiam ter acesso as mesmas informações. A invenção da imprensa proporcionou ainda, a popularização do livro e a democratização da educação.
Hoje, com a popularização da impressão as pessoas dispõe de uma variedade de títulos para se apropriar, comparar e criar seus próprios comentários através de suas reflexões.







Leitores e práticas de leitura

Apesar da invenção da imprensa permitir maior acesso às informações, isto não aconteceu de forma rápida e fácil. O acesso à escrita e leitura permaneceu restrito à poucas pessoas durante muito tempo.
Somente com o surgimento da sociedade burguesa a maior parte da população passou a ser alfabetizada e ter acesso aos livros e outros impressos. Nesta época, intelectuais reuniam-se para estudar e discutir obras literárias, dando acesso também aos não leitores de apropriar-se de algum conhecimento, pois estas reuniões não eram fechadas a um determinado grupo.
Hoje, a leitura é feita de forma individualizada, mas continua mantendo uma dimensão de ascensão social e melhores condições de vida.
Até algum tempo, o papel dos leitores era decifrar a mensagem que o autor queria transmitir, atualmente o leitor é também produtor de sentidos, pode e deve interagir com as idéias lidas, comparar, se apropriar e também criticar, propondo mudanças.
Dentre as práticas de leitura pode-se destacar a oral e a visual. A primeira é feita tanto por quem lê, quanto para quem ouve, pois ouvir também é uma forma de leitura. A leitura visual tem a vantagem de ser mais veloz , poder reler, buscar novas entonações para quando o texto for lido em voz alta, e favorece a reflexão sobre o texto lido.

Santos Dumont

A cada época a tecnologia avança no tempo e no espaço. Tudo caminha à passos largos, principal,mente referente à tecnologia. Santos Dumont, na sua época foi um grande criador tecnológico. Foram várias tentativas, vários modelos com dispositivos diferentes até atingir o objetivo final – voar. O desafio foi grande: tentativa/ erro/ superação/ criatividade e capacidade de sonhar.
Atualmente a informatização transforma em todos os sentidos, influenciando a vida de cada um com diferentes interpretações que evoluem adaptando-se às necessidades que surgem; superando obstáculos. O ser humano tem capacidade de sonhar, superar e alcançar seus objetivos.
Neste sentido, a informática vem acrescentar profissionalmente, facilitando os recursos pedagógicos através da tecnologia, bem como, na vida pessoal, pois estando longe pode-se acessar a Internet e conversar ou passar recados à pessoas de qualquer lugar do mundo, onde mata-se saudades, busca-se conhecimento, troca-se informações, consolida-se transformações, entre outros... Dessa forma a tecnologia participa da minha vida.

Quem sou

Atividade 1 - Quem sou

Sou Joelma Kersbaumer Pereira, Ituporanguense, nascida a 29 de março de 1976. Sou professora de ensino fundamental e médio, nas disciplinas de história, ensino religioso e filosofia. Sou habilitada na disciplina de história desde 2000, porém, atuo na educação desde 1992.

Sou casada e tenho uma filha, sou exigente, gosto de tudo muito bem arrumado. O que mais gosto de fazer é ficar o máximo do meu tempo com minha família.